Confira 40 atividades para estimular e desenvolver a coordenação motora fina de crianças em fase de alfabetização.
Este blog tem por finalidade auxiliar os estudantes da turma de Pedagogia EAD da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba. Espero estar colaborando para que todos possam encontrar aqui o que procuram, facilitando, assim, seus estudos.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Plano de aula: É dançando que a gente aprende
Introdução Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos - Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos específicosExpressividade / Dança
Ano As atividades aqui propostas podem ser adaptadas para a pré-escola.
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
Objetivos - Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos específicosExpressividade / Dança
Ano As atividades aqui propostas podem ser adaptadas para a pré-escola.
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Como fazer um bom relatório de estágio

Normas para elaboração do relatório do estágio
Da Sistematização
As atividades devem ser relatadas contemplando os seguintes pontos:
- descrição com interpretação, discussão e análise de dados.
- pesquisa bibliográfica.
- quantidade e qualidade das atividades executadas.
- participação em desenvolvimento de projetos e planejamento.
- desenvolvimento de produtos, novas técnicas e pesquisas.
- procedimentos de trabalho, tais como: acompanhamento, fiscalização, manutenção, etc.
- normas de segurança e procedimentos ecológicos..
- equipamento e material utilizado.
- orientação ou modificação no plano de execução.
- importância do trabalho no contexto da Concedente.
- experimentos em laboratório (identificar se só acompanhou ou se executou).
- apreciações e observações.
Do Formato
O relatório deve ser escrito no formato Times New Roman tamanho 12 (padrão Word como o utilizado neste texto) ou equivalente, em espaço 1,5.
O papel adotado deverá ser padrão A4 branco. As margens do texto em relação às bordas do papel devem ser: superior 3cm, inferior 2cm, direita 2cm e esquerda 2,5cm. Os parágrafos, em todo o texto, devem iniciar a 7 (sete) espaços da margem esquerda.
O relatório deve refletir a metodologia científica, compreensão da bibliografia citada, os métodos e técnicas empregadas e o significado dos resultados e dos procedimentos encontrados ou utilizados.
O Relatório de Estágio Curricular é dividido em quatro partes com subdivisões que devem ser apresentados na ordem a seguir:
1. Encadernação (Capa)
2. Elementos Pré-Textuais
2.1. Folha de Rosto
2.2. Folhas de Avaliação e Controle do Estágio
2.2.1. Termo de Aprovação
2.2.2. Avaliação Final
2.2.3. Avaliação do Estágio pela Concedente
2.2.4. Plano de Estágio
2.2.5. Cronograma Físico Real
2.2.6. Termo de Compromisso
2.3. Outras Informações
2.3.1. Epígrafe e/ou Dedicatória (opcional)
2.3.2. Agradecimentos (opcional)
2.3.3. Sumário
2.3.4. Listas em ordem alfabética (Ex: Lista de Anexos, Lista de
Equações,..)
2.3.5. Resumo
3. Texto dividido em Capítulos
3.1. Introdução
3.2. Apresentação da Concedente
3.3. Desenvolvimento
3.4. Considerações Finais
4. Elementos Pós-Textuais
4.1. Anexos
4.2. Glossário
4.3. Referências Bibliográficas
Encadernação (Capa)
Pode ser em espiral ou capa dura, conforme exigência do curso. Relatórios com capa dura deve conter os mesmos dados que a folha de rosto (anexo).
Folha de rosto
Com os títulos centrados. Deve seguir os seguintes formatos e tamanhos : autor - em caixa alta tamanho 16, título - em caixa alta negrito tamanho 18, outras informações em caixa baixa tamanho 14.
Folha de Aprovação
Deve conter o seguinte texto: " APROVADO EM ........./........./........."(dia/mês/ano) e o nome do orientador.
Folhas de Avaliação Final, Avaliação pela Empresa, Plano de Estágio, Cronograma Físico Real e Termo de Compromisso
São folhas padrão que podem ser retiradas na Coord. De Estágio ou no site www.joinville.udesc.br
Epígrafe e/ou dedicatória (facultativo)
Título ou frase que serve de tema a um assunto e/ou palavras escritas com que se oferece a alguém um trabalho.
Agradecimentos (facultativo)
Deve ser rápido e objetivo. Cada entidade ou pessoa deve ter um agradecimento a parte.
Sumário
Com divisão decimal em arábicos. Uma linha liga cada título ao número da página, seguindo o padrão de títulos e subtítulos usado no texto.
Listas de Abreviaturas, Apêndices, etc.
Têm apresentação igual a do Sumário, quando pouco extensas podem figurar seqüencialmente na mesma página. Só serão apresentadas em caso de 5 itens ou mais.
Resumo
Antes de tudo, deve ser curto e objetivo (no máximo 300 palavras), descrevendo de forma clara os aspectos de maior interesse e importância em um único parágrafo. Ressaltar os objetivos gerais os métodos, os resultados alcançados e a contribuição do trabalho para a Concedente.
Introdução
É uma explanação sucinta do trabalho realizado no Estágio. Apresenta o assunto como um todo, sem os detalhes que serão descritos no texto principal.
Na introdução o autor deve:
- Apresentar o trabalho proposto e realizado no Estágio de forma que o leitor tenha uma visão clara do mesmo.
- Indicar a finalidade, ou os objetivos do trabalho desenvolvido no Estágio.
- Especificar a apreciação e receptividade do pessoal da Empresa bem como as dificuldades enfrentadas.
- Relacionar o trabalho desenvolvido no Estágio com o Curso, descrevendo as áreas de conhecimento envolvidas.
- Referir-se aos tópicos principais do texto, dando o roteiro ou a ordem de exposição.
Apresentação da Concedente
- Fazer uma descrição impessoal e sucinta da Concedente com um breve histórico, informações sobre o ramo de atividade, principais produtos e(ou) serviços, número de empregados e benefícios auferidos a estes pela Concedente, clientela, sistema de administração e finanças, instalações e equipamentos, produtividade, projetos e perspectivas de expansão.
Desenvolvimento
É a parte mais extensa do trabalho e visa comunicar os resultados do Estágio. Deve ser subdividido em capítulos, de forma a refletir o Plano de Estágio executado.
Deste modo, um roteiro razoável para este item segue os seguintes passos:
- Anotação metódica da rotina de trabalho e da coleta de dados.
- Exposição do trabalho realizado de maneira descritiva ou agrupada em gráficos e/ou tabelas.
- Discussão dos dados apresentados no passo anterior.
Na discussão o Estudante deve:
- Agrupar os casos sempre que houver repetição.
- Estabelecer relações entre causa e efeito.
- Deduzir generalizações e princípios básicos que tenham comprovação nas observações.
- Esclarecer as exceções, modificações, teorias e princípios relativos ao trabalho.
- Indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos.
- Procurar elaborar, uma teoria para explicar as observações e resultados obtidos.
- Revisar literatura, referindo-a no texto seguindo orientação da ABNT.
- Discutir as ocorrências como um todo, avaliando causas, procedimentos e resultados e apresentado sua própria opinião com base nos conhecimentos adquiridos.
Ilustrações
Consistirão de tabelas, quadros e figuras. Têm por objetivo esclarecer melhor o assunto discutido no texto e/ou apresentar de uma maneira mais eficaz informações relevantes. De forma geral possuem títulos que são numeradas por algarismos arábicos (Ex: `FIGURA 3 - Organograma da Empresa X'). A fonte da informação, como deve ocorrer no texto, deve sempre ser apresentada. As ilustrações devem ser colocadas próximas ao local em que forem mencionadas e referenciadas por seus respectivos números.
Os Quadros, além de título podem ter cabeçalho. Têm por objetivo facilitar a comunicação de informações não numéricas, relacionando pelo menos, duas variáveis. São seguidos ou antecipados por comentários que não se repetem mas complementam seus conteúdos.
O termo Figuras designará gráficos, mapas, fotografias e micro-grafias e assemelhados. Pode ter uma legenda que explique o conteúdo da figura de forma sucinta e precisa.
Notas
As observações ou aditamentos a detalhes do texto devem aparecer em rodapé.
Considerações finais
É o resultado de uma análise crítica do trabalho executado, e de sua validade como contribuição para a formação profissional. Relacionar os resultados, interpretá-los e apresentar as conclusões de forma lógica, clara e concisa.
Anexos
São materiais suplementares que se acrescentam ao relatório como esclarecimento ou documentação, sem dele constituir parte essencial. São numerados em algarismos arábicos, seguidos de título.
Glossário
É a relação de palavras de uso restrito, acompanhadas das respectivas definições com objetivo de esclarecer o leitor. É apresentado em ordem alfabética.
Referências Bibliográficas
É a especificação das obras consultadas para o desenvolvimento das atividades realizadas, em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores.
Deve ser seguido o padrão ABNT, NB-66, referências bibliográficas.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Dicas para fazer um plano de aula
OBJETIVOS
Os objetivos abrangem seis grandes áreas do conhecer:
• Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar no final, pois, se trata de RE.
• Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar, reafirmar no final por causa do RE.
• Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Não tem RE.
• Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar. Não tem RE.
• Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Não tem RE.
• Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Não tem RE.
Todo OBJETIVO tem que ter um verbo do CONHECIMENTO e outro da AVALIAÇÃO. Objetivo não se repete verbo. (+ ou – 5)
COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS – Tem que ter verbos da COMPREENSÃO e da APLICAÇÃO. (+ ou – 3)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OU EIXO TEMÁTICO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - quando for sobre a apostila/livro na sua totalidade
EIXO TEMÁTICO quando for apenas de uma parte/capítulo.
METODOLOGIA
Aula expositiva dialógica (Vice-Versa), exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme, documentário, clipe e etc. Exposição de transparências via retro projetor, elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, dvd).
AÇÃO DIDÁTICA
Separada por momentos, descreve de maneiro breve o que se vai trabalhar na sala de aula, só pode ter verbos terminados em MENTO e AÇÃO. (+ ou – 3) Exemplo:
Primeiro Momento
Segundo Momento
Terceiro Momento
HABILIDADES
O que o aluno deverá desenvolver/adquirir durante as aulas, usando os verbos no substantivo, terminado em MENTO ou AÇÃO.
AVALIAÇÃO
Forma com que o aluno será avaliado pelo professor. Pode usar verbos sem o R, como por exemplo: CANTAR – CANTA. (+ ou – 3)
BIBLIOGRAFIA

Apostila ou livro onde se teve o embasamento para a aula.
Os objetivos abrangem seis grandes áreas do conhecer:
• Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar no final, pois, se trata de RE.
• Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar, reafirmar no final por causa do RE.
• Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Não tem RE.
• Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar. Não tem RE.
• Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Não tem RE.
• Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Não tem RE.
Todo OBJETIVO tem que ter um verbo do CONHECIMENTO e outro da AVALIAÇÃO. Objetivo não se repete verbo. (+ ou – 5)
COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS – Tem que ter verbos da COMPREENSÃO e da APLICAÇÃO. (+ ou – 3)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OU EIXO TEMÁTICO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - quando for sobre a apostila/livro na sua totalidade
EIXO TEMÁTICO quando for apenas de uma parte/capítulo.
METODOLOGIA
Aula expositiva dialógica (Vice-Versa), exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme, documentário, clipe e etc. Exposição de transparências via retro projetor, elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, dvd).
AÇÃO DIDÁTICA
Separada por momentos, descreve de maneiro breve o que se vai trabalhar na sala de aula, só pode ter verbos terminados em MENTO e AÇÃO. (+ ou – 3) Exemplo:
Primeiro Momento
Segundo Momento
Terceiro Momento
HABILIDADES
O que o aluno deverá desenvolver/adquirir durante as aulas, usando os verbos no substantivo, terminado em MENTO ou AÇÃO.
AVALIAÇÃO
Forma com que o aluno será avaliado pelo professor. Pode usar verbos sem o R, como por exemplo: CANTAR – CANTA. (+ ou – 3)
BIBLIOGRAFIA

Apostila ou livro onde se teve o embasamento para a aula.
Modelo de algumas oficinas pedagógicas
O1.1 ALFABETIZAÇÃO
2267 | O1.1/1 | EDUCAÇÃO INFANTIL. TEORIA E PRÁTICA II-"A RESPOSTA ESTA NO PRINCÍPIO".1996.18 p. Oficinas Pedagógicas para Professores de EMEls. Objetivos: vincular a teoria à prática, enriquecendo-a e ativando-a com as situações similares às do cotidiano dos professores; proporcionar aos educadores oportunidades de ampliar seus procedimentos pedagógicos, experienciando atividades práticas por meio das oficinas; orientar quanto ao processo de avaliação relacionando as conquistas no aproveitamento ao desenvolvimento global. Textos de apoio Sobre o desenvolvimento psicomotor, afetivo da criança. Textos sobre literatura infantil, dança e informática na EMEI. (Sa.020/96). |
O1.2 APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS
2268 | O1.2/1 | APOIO. Oficina de Aproveitamento de Alimentos. 1993. 72p. Participação de Educadores da RME. Objetivos: informar e proporcionar conhecimentos mais aprofundados sobre os alimentos em geral, seu preparo, valor nutritivo e aproveitamento de todas as suas partes; levar os educadores a uma reflexão sobre a ecologia humana integrada na Educação Ambiental; elaborar um plano pedagógico tendo por base aspectos teóricos e técnicos apresentados nesse curso. (Sa.096/93). |
O1.3 RECICLAGEM DE MATERIAIS – LIXO
2269 | O1.3/1 | SEA - Setor de Educação Ambiental. A Problemática do Lixo e a Questão da Reciclagem na Educação Ambiental. 1995. 134p. Curso dirigido a todos os educadores da RME. Com a finalidade de fornecer subsídios aos educadores/multiplicadores para o desenvolvimento de um projeto em educação ambiental, para que o aluno possa, em diferentes atividades, construir uma postura consciente em relação ao ambiente que o cerca. (Sa.096/95). |
O1.4 RECICLAGEM DE PAPEL
2270 | O1.4/1 | APOIO. Reciclagem e Produção de Papel Artesanal. 1993. 14p. Público alvo: professores, diretores, coordenadores pedagógicos, operacionais de EMEIs, pais e alunos. Orientar, através de subsídios didático-pedagógicos inter-disciplinares, os participantes ao ressaltar a importância e possibilidade de reaproveitamento de diversos materiais, experienciando a técnica de reciclagem de papel; compreender o processo educativo ligado ao meio ambiente e mostrando que o indivíduo pode interferir na realidade e melhorá-la. (Sa.054/93). |
2271 | O1.4/2 | SEA - Setor de Educação Ambiental. Oficina Pedagógica: Produção e Reciclagem de Papel Artesanal. Divisão de Orientação Técnica de Educação Infantil e Alfabetização-DOT3. 1995. 31p. Oficinas desenvolvidas nas Drems ou UEs. dirigidas a CPs e outros educadores a fim de proporcionar-lhes subsídios didático-pedagógicos e oportunidades de reflexão sobre as questões ambientais, numa abordagem construtivista. (Sa.090/95). |
2272 | O1.4/3 | SEA - Setor de Educação Ambiental - Oficina de Reciclagem e Produção de Papel Artesanal - 20 horas - DOT3. 1995. 35p. Oficina destinada a Educadores da RME: Professores, CPs, ADs e Diretores, visando mostrar-lhes a possibilidade de “reciclagem de papel de forma simples, obtendo, como produto final, um material útil para ser utilizado de diversas formas, nas diferentes disciplinas”. O documento apresenta os procedimentos para os cinco dias de curso, detalhando os respectivos conteúdos. (Sa.093/95). |
2273 | O1.4/4 | CURRÍCULOS E PROGRAMAS. OFICINA DE RECICLAGEM E PRODUÇÃO DE PAPEL ARTESANAL - 20 HORAS. 1996. 15p. Curso oferecido aos educadores da RME onde se discute a importância e as possibilidades de reaproveitamento de diferentes materiais a partir da vivência da técnica de reciclagem de papel e confecção de material didático. O curso dá oportunidade à discussão e à prática sobre a criação artística, a partir de material alternativo a fim de que possam ser utilizados nas diversas disciplinas. (Sa.075/96). |
*O1.4.1 VARIAÇÕES SOBRE O ASSUNTO
(Reciclagem de Papel)
2274 | *O1.4.1/1 | PMSP. SME/ SETOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – SEA / DOT – OFICINA PEDAGÓGICA: PRODUÇÃO E RECICLAGEM DE PAPEL ARTESANAL. 1996. 27p. Assuntos desenvolvidos neste documento: Oficinas / Oficinas Pedagógicas / Reciclagem de Papel / Setor de Educação Ambiental – SEA. Oficina direcionada a Coordenadores Pedagógicos e/ ou outros educadores da Rede Municipal de Ensino – RME. O subsídio contém os objetivos e os procedimentos do 1º e 2º dias da Oficina, além da Bibliografia utilizada. |
O1.5 IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO
2275 | O1.5/1 | SME – SUPEME. OFICINA PEDAGÓGICA: IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO. VERSÃO PRELIMINAR. 2000. 25p. Assuntos abordados neste trabalho: Oficinas / Oficinas Pedagógicas / Identidade em Construção / Projeto. O documento contém: Justificativa; Objetivos, Procedimentos; Cronograma; Recursos materiais, financeiros e institucionais; Avaliação; Legislação e Bibliografia. Projeto: Oficina Pedagógica.: “Perspectivas, compromissos, o fazer pedagógico em foco”. (Sa.017/00) |
O1.6 TEATRO DE BONECOS
2276 | O1.6/1 | SME – CONAE. OFICINA “CONSTRUINDO TEATRO DE BONECOS.”2002.16p. Assuntos: Oficinas / Oficinas Pedagógicas / Teatro de Bonecos / Oficina para educadores do Ensino Municipal e ADIs. Este trabalho aborda, inicialmente, o conceito de teatro e de teatro de bonecos, mostrando sua importância na proposta de reorientação curricular e na formação permanente dos educadores, em seguida, apresenta objetivos das oficinas em questão, os conteúdos a serem desenvolvidos e a metodologia a ser utilizada, assim como outros itens. (Sa.009/02 - Obs.: Ver também: E2.8.1). |
*O1.1 VARIAÇÕES SOBRE O ASSUNTO
(Oficinas Pedagógicas)
2277 | *O1.1/1 | SME/SUPEME. OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS. 1987.77p. Assuntos abordados: Oficinas/ Oficinas Pedagógicas/ Artes Plásticas. Subsídio que tem por objetivo, entre outros, levar o Assistente de Atividade Artística a : analisar e discutir as necessidades da criança nas fases de desenvolvimento; vivenciar técnicas das Artes Plásticas; aproximar as Artes Plásticas das demais áreas do conhecimento (componentes curriculares). |
2278 | *O1.1/2 | PMSP/SME/BES. OFICINA DE ARTES CÊNICAS, TEATRO-EDUCAÇÃO. 1987.35p. Temas abordados: Oficinas/ Oficinas Pedagógicas/ Artes Cênicas/ Teatro. Documento que enfatiza as atividades dramáticas, demonstrando o grande valor na formação da personalidade infantil e a responsabilidade do professor ao ter em mãos um instrumento de ensino. |
2279 | *O1.1/3 | PMSP-SME/BES/ SUPEME- DIVISÃO DE PROGRAMAS E ATIVIDADES ESPECIAIS- SETOR DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS. OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS - ORIGAMI - CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS COM SUCATA. 1987. 35p. Assuntos abordados: Oficinas/ Oficinas Pedagógicas/ Artes Plásticas - Origami/ Áreas do Conhecimento: Jogos e Brincadeiras/ Educação Artística/ Projeto. Trata-se de uma oficina de Artes ( Educação Artística) que visa desenvolver junto à criança a imaginação criadora, o estilo pessoal de expressão artística, a estética e a sensibilidade, utilizando o papel/ dobraduras (origami) e a confecção de brinquedos com sucata. |
2280 | *O1.1/4 | PMSP/SME - DOT- CENTRO DE MULTIMEIOS. PROJETO OFICINA -ANOTAÇÕES, IDÉIAS, PUBLICAÇÕES E CURSOS. JUNHO/90-91. 27p. Temas abordados: Oficinas/Oficinas Pedagógicas/ Projeto/ Áreas do Conhecimento: Ciências/ Matemática/ Jogos/Brinquedos/ Português-Literatura. Este documento contém informações sobre o que é um projeto oficina, traz um esboço de Experimento - Ludoteca e divulgação de atividades do projeto Oficina de: Ciências, Jogos/ Matemática e Literatura ( Português). ( Obs.: Ver o documento *P5.1/37 ) |
2281 | *O1.1/5 | PMSP/SME- DOT-CENTRO DE MULTIMEIOS.OFICINAS PEDAGÓGICAS. TRÊS(03) BOLETINS INFORMATIVOS. 1992. Assuntos abordados:Oficinas/ Oficinas Pedagógicas/ Projeto/ Áreas do Conhecimento.Três boletins informativos sobre o Projeto Oficinas Pedagógicas apresentando o nome de cada oficina, a temática, carga horária, público-alvo e locais de realização. |
2282 | *O1.1/6 | PMSP/SME - DOT - MULTIMEIOS E MÚLTIPLAS LINGUAGENS. OFICINA DE LITERATURA: FORMAÇÃO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS. 2001.11p. Temas abordados: Este documento refere-se à oficina de Literatura- Formação de Contadores de História com os objetivos de desenvolver técnicas de contar histórias e apresentar sugestões de obras literárias que proporcionem o prazer de ouvir, ler, interagir e criar textos/ histórias, inclusive confeccionando materiais para a apresentação das obras literárias. |
2283 | *O1.1/7 | BRASÍLIA. OFICINA: INCLUSÃO DIGITAL E PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA- PERÍODO: 14 A 17 DE MAIO DE 2001. 29p. Assuntos abordados: Oficinas/ Oficinas Pedagógicas/ Níveis de Ensino: Educação Especial – Informática/ Cidadania. Este documento apresenta sugestões quanto à utilização da tecnologia/ informática para facilitar a inclusão e equiparação de oportunidades na sociedade, para grande parcela da população brasileira constituída por crianças,idosos, analfabetos, pessoas com limitações físicas, sensoriais, motoras, a fim de também poderem exercer sua cidadania. |
O que é oficina pedagógica?

"Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que, em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelarem a um passado de rotina (Paulo Freire, 2002)."
As palavras de Paulo Freire com que abrimos este texto resumem a idéia central de nossa reflexão em torno da necessária vitalidade do processo educativo. Na escola, muitas vezes essa vitalidade desaparece ou fica adormecida, quando professores e alunos são levados a repetir práticas de ensino-aprendizagem clássicas, sem muito espaço para a participação ou a criatividade. No entanto, há dispositivos pedagógicos, bastante acessíveis às escolas em geral, que dinamizam o processo de ensino aprendizagem e estimulam o engajamento criativo de seus integrantes. É o que pensamos acerca das oficinas pedagógicas, espaço em que os ideais de transformação e diálogo na escola pública são realidades em permanente construção.
Entendemos a oficina pedagógica como uma metodologia de trabalho em grupo, caracterizada pela construção coletiva de um saber, de análise da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências, em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento.
Assim, desenvolve-se uma experiência de ensino e aprendizagem em que educadores e educandos constroem juntos o conhecimento num tempo-espaço para vivência, a reflexão, a conceitualização: como síntese do pensar, sentir e atuar. Como o lugar para a participação, o aprendizado e a sistematização dos conhecimentos.
Nossa prática enquanto professores está marcada pelo recurso a essa metodologia, graças a nossa escolha por um referencial teórico-epistemológico que considera a produção do conhecimento na escola pública como uma tarefa crítica e permanente, coletiva e dinâmica.
Como afirmamos na introdução deste texto, acreditamos que a oficina pedagógica constitui-se num importante dispositivo pedagógico para a dinamização do processo de ensino-aprendizagem, particularmente por sua praticidade, sua flexibilidade diante das possibilidades de cada escola e, mais que tudo, por estimular a participação e a criatividade de todos os seus integrantes.
Conseqüentemente, as oficinas pedagógicas são situações de ensino e aprendizagem por natureza abertas e dinâmicas, o que se revela essencial no caso da escola pública instituição que acolhe indivíduos oriundos dos meios populares, cuja cultura precisa ser valorizada para que se entabulem as necessárias articulações entre os saberes populares e os saberes científicos ensinados na escola.
Acreditamos que a experiência vivida e analisada pode comprova nossas afirmações anteriores, na medida em que promoveu entre o alunado e o professorado momentos de informação, questionamento, integração e aprendizagens em direção a uma maior autonomia dos profissionais e dos discentes.
O material que pode ser produzido pelos docentes e discentes, se revela bastante rico e, curiosamente, convergente com muitos dos conteúdos sobre as temáticas abordadas. Além disso, é possível supor que esse material possa repercutir em toda a escola, se for exposto por alguns dias para que outros alunos e professores observem e possam tomar conhecimento do que seus colegas poderão realizar.
Nesse sentido, essa metodologia não deve ser utilizada ao acaso nem no vazio. Ela convida a escola que a adota a desenvolvê-la no contexto de todo um projeto políticopedagógico voltado para os mesmos objetivos em torno dos quais ela é criada. Esse projeto, por sua vez, não deve ficar no papel: ao contrário, os dirigentes da escola que adota oficinas pedagógicas (em todos os seus níveis) comprometem-se a oferecer condições materiais e profissionais para sua execução e o aproveitamento de seus efeitos. Em resumo, as oficinas pedagógicas tanto promovem (quanto necessitam de) uma cultura de participação e de integração de todos na escola, ou seja, de um trabalho que seja preferencialmente coletivo.
É mister observar algo importante, no que diz respeito à utilização das oficinas pedagógicas pelas escolas. Essa metodologia exige um grupo de profissionais razoavelmente estável ou, ao menos, a elas habituado, pois a rotatividade de docentes prejudica a continuidade do trabalho desenvolvido através dessas oficinas. Por definição, ela cria ou reforça vínculos, que precisam ser mantidos pela instituição e seus dirigentes, a fim de que não sejam quebrados os elos formados pelas atividades e possa dar-se prosseguimento ao(s) projeto(s) executado(s).
As oficinas pedagógicas podem ser uma valiosa estratégia de formação continuada para educadores e educadoras escolares, desde que haja uma certa estabilidade do grupo em que essa formação acontece. Com as oficinas, além de interagir, os (as) profissionais tanto ensinam quanto aprendem: ensinam, certamente, conteúdos formais de cuja transmissão são encarregados; aprendem, porque, como se sabe, essa transmissão não é automática, mas supõe uma construção cognitiva individual de cada aluno e aluna, favorecida pelo trabalho coletivo. Aprendem, por conseguinte, como pensam seus alunos conhecimento esse indispensável para que possam cumprir uma tarefa complexa, a de facilitar a aproximação entre os saberes prévios do alunado e o saber sistematizado da escola.
Ora, isso só realmente ocorre em toda a sua potencialidade caso as oficinas sejam emolduradas por um vínculo estável com a instituição. Em outras palavras, se a formação profissional contínua é enriquecida pela construção coletiva de saberes na escola, a partir também dos vínculos que lá se estabelecem, esses vínculos grupais carecem, igualmente, de um vínculo com a instituição que permita a motivação e o investimento pessoal no trabalho pedagógico.
Entendemos a oficina pedagógica como uma metodologia de trabalho em grupo, caracterizada pela construção coletiva de um saber, de análise da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências, em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento.
Assim, desenvolve-se uma experiência de ensino e aprendizagem em que educadores e educandos constroem juntos o conhecimento num tempo-espaço para vivência, a reflexão, a conceitualização: como síntese do pensar, sentir e atuar. Como o lugar para a participação, o aprendizado e a sistematização dos conhecimentos.
Nossa prática enquanto professores está marcada pelo recurso a essa metodologia, graças a nossa escolha por um referencial teórico-epistemológico que considera a produção do conhecimento na escola pública como uma tarefa crítica e permanente, coletiva e dinâmica.
Como afirmamos na introdução deste texto, acreditamos que a oficina pedagógica constitui-se num importante dispositivo pedagógico para a dinamização do processo de ensino-aprendizagem, particularmente por sua praticidade, sua flexibilidade diante das possibilidades de cada escola e, mais que tudo, por estimular a participação e a criatividade de todos os seus integrantes.
Conseqüentemente, as oficinas pedagógicas são situações de ensino e aprendizagem por natureza abertas e dinâmicas, o que se revela essencial no caso da escola pública instituição que acolhe indivíduos oriundos dos meios populares, cuja cultura precisa ser valorizada para que se entabulem as necessárias articulações entre os saberes populares e os saberes científicos ensinados na escola.
Acreditamos que a experiência vivida e analisada pode comprova nossas afirmações anteriores, na medida em que promoveu entre o alunado e o professorado momentos de informação, questionamento, integração e aprendizagens em direção a uma maior autonomia dos profissionais e dos discentes.
O material que pode ser produzido pelos docentes e discentes, se revela bastante rico e, curiosamente, convergente com muitos dos conteúdos sobre as temáticas abordadas. Além disso, é possível supor que esse material possa repercutir em toda a escola, se for exposto por alguns dias para que outros alunos e professores observem e possam tomar conhecimento do que seus colegas poderão realizar.
Nesse sentido, essa metodologia não deve ser utilizada ao acaso nem no vazio. Ela convida a escola que a adota a desenvolvê-la no contexto de todo um projeto políticopedagógico voltado para os mesmos objetivos em torno dos quais ela é criada. Esse projeto, por sua vez, não deve ficar no papel: ao contrário, os dirigentes da escola que adota oficinas pedagógicas (em todos os seus níveis) comprometem-se a oferecer condições materiais e profissionais para sua execução e o aproveitamento de seus efeitos. Em resumo, as oficinas pedagógicas tanto promovem (quanto necessitam de) uma cultura de participação e de integração de todos na escola, ou seja, de um trabalho que seja preferencialmente coletivo.
É mister observar algo importante, no que diz respeito à utilização das oficinas pedagógicas pelas escolas. Essa metodologia exige um grupo de profissionais razoavelmente estável ou, ao menos, a elas habituado, pois a rotatividade de docentes prejudica a continuidade do trabalho desenvolvido através dessas oficinas. Por definição, ela cria ou reforça vínculos, que precisam ser mantidos pela instituição e seus dirigentes, a fim de que não sejam quebrados os elos formados pelas atividades e possa dar-se prosseguimento ao(s) projeto(s) executado(s).
As oficinas pedagógicas podem ser uma valiosa estratégia de formação continuada para educadores e educadoras escolares, desde que haja uma certa estabilidade do grupo em que essa formação acontece. Com as oficinas, além de interagir, os (as) profissionais tanto ensinam quanto aprendem: ensinam, certamente, conteúdos formais de cuja transmissão são encarregados; aprendem, porque, como se sabe, essa transmissão não é automática, mas supõe uma construção cognitiva individual de cada aluno e aluna, favorecida pelo trabalho coletivo. Aprendem, por conseguinte, como pensam seus alunos conhecimento esse indispensável para que possam cumprir uma tarefa complexa, a de facilitar a aproximação entre os saberes prévios do alunado e o saber sistematizado da escola.
Ora, isso só realmente ocorre em toda a sua potencialidade caso as oficinas sejam emolduradas por um vínculo estável com a instituição. Em outras palavras, se a formação profissional contínua é enriquecida pela construção coletiva de saberes na escola, a partir também dos vínculos que lá se estabelecem, esses vínculos grupais carecem, igualmente, de um vínculo com a instituição que permita a motivação e o investimento pessoal no trabalho pedagógico.
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