quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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Examine com a classe o alto preço da genialidade

Objetivos
Revelar que grandes inteligências podem estar associadas a disfunções cerebrais
Conteúdo relacionado
Reportagem da Veja:
Introdução
Quem não sonhou alguma vez ser um Einstein ou um Newton? Embora seja alvo de cobiça, a figura do superdotado muitas vezes se mostra carregada de preconceito: gênio e nerd são imagens quase sempre relacionadas. Se vale a hipótese dos pesquisadores ingleses Ioan James e Simon Baron-Cohen, essa associação entre brilhantismo e esquisitice não é mera fantasia. Ela teria raízes num certo tipo de autismo — mais precisamente a síndrome de Asperger. O sucesso na ciência ou nas artes cobraria, dessa forma, um preço bastante elevado. A reportagem de VEJA traz informações que permitem aprofundar o tema em sala de aula.

Divida a classe em três grupos, atribuindo a cada um diferentes tarefas. Ao primeiro, proponha uma pesquisa sobre as características do autismo e da síndrome de Asperger. Encarregue a segunda equipe de buscar informações acerca do conceito de genialidade. Ao terceiro grupo, encomende um levantamento resumido sobre a trajetória de algumas figuras consideradas geniais — como Newton, Einstein, Mozart, Salvador Dalí etc. Peça que dos dados biográficos constem informações sobre a importância dessas personalidades e os eventuais comportamentos excêntricos apresentados por elas. Forneça fontes para consulta (leia as indicações no final deste texto). Na aula seguinte, todos devem partilhar o resultado dos trabalhos realizados.

Após o relato de cada grupo, promova a leitura da reportagem com a classe e levante algumas questões. A turma consegue identificar alguns dos sintomas associados à síndrome nas celebridades pesquisadas? Esses traços são exclusivos dos gênios ou podemos encontrá-los em cada um de nós em determinados momentos da vida? Lembre que para diagnosticar o transtorno não basta observar atitudes isoladas, mas o conjunto dos sintomas citados pela revista. Vale ressaltar também que o reconhecimento público da genialidade estimula posturas exóticas, que fazem parte da construção do mito. O pintor espanhol Salvador Dalí é um bom exemplo de personalidade que levou o comportamento extravagante ao extremo.

Passe em seguida ao exame das características do autismo e do transtorno de Asperger. Ressalte o esforço de Verônica Bird, uma brasileira radicada nos Estados Unidos e criadora da fundação que leva seu nome, voltada a pesquisas e ações de apoio e divulgação sobre o tema. Por meio de um vídeo, lançado em diversos países e que agora chega ao Brasil, ela vem sensibilizando a opinião pública.

É provável que o grupo incumbido da pesquisa sobre genialidade encontre mais dificuldade para realizar a tarefa. Discuta com a turma a razão desse fato. Ele pode ser associado à grande controvérsia sobre o conceito de inteligência? Examine com a turma o significado de genialidade. Estenda a questão para a análise dos conceitos de mito e ídolo e suas relações temporais e contextuais, salientando que muitos gênios só foram reconhecidos como tal após a morte.

O objetivo dos trabalhos não é tirar conclusões definitivas sobre o assunto, mas mostrar as diversas facetas do tema. Até hoje a ciência não conseguiu explicar por que existem expoentes nas diferentes áreas — não só nas atividades eminentemente intelectuais, mas também em manifestações artísticas e mesmo esportivas. Há quem defenda a idéia de que tais talentos são inatos. Outros, porém, acreditam que essas competências excepcionais são forjadas ao longo da vida e, portanto, resultam da combinação de esforço, dedicação e oportunidade.

O que é o autismo? Paula Nadal

O que é o autismo?


Foto: MARCELO MIN 
O aluno Matheus Silva, que tem autismo
e foi incluído em uma escola da rede
pública de São Paulo.
 
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.

rotina do 1º ano

- Esclarecer dúvidas e proporcionar vivências do próximo ano de escolaridade já na série anterior.
- Possibilitar a integração entre as crianças de pré-escola com as do 1º ano e seus futuros professores.
- Apresentar os espaços e as propostas do novo segmento.

Tempo estimado
Variável (depende do número de encontros definido pelo professor).

Desenvolvimento

- 1ª etapa
Antes de iniciar as atividades, pergunte às crianças da pré-escola: quais são as principais dúvidas que vocês têm sobre o 1º ano? Registre as perguntas, resuma o que vai mudar no ano seguinte e explique que elas vão participar de diversas atividades para entender na prática essa passagem.

- 2ª etapa
Marque uma conversa preliminar com os professores e os alunos do 1º ano e conduza o bate-papo com base nas dúvidas. No caso de escolas que têm apenas a Educação Infantil, vale realizar uma entrevista por e-mail com alunos de Ensino Fundamental de escolas próximas para servir como roteiro da visita.

- 3ª etapa
Mais sobre transição
    Para favorecer a integração entre as turmas, combine com a professora da série seguinte a organização de uma atividade de entrosamento com as crianças da Educação Infantil. Pode ser um jogo de regras simples para ser realizado em duplas mistas (uma do pré com outra do 1º ano). - 4ª etapa Programe um passeio monitorado pelos alunos maiores para que os pequenos conheçam o novo espaço e os materiais utilizados no ano seguinte. Nesse dia, um lanche de integração entre os grupos pode ser realizado no espaço da cantina ou no refeitório. - 5ª etapa Sempre que possível, convém antecipar mudanças de hábitos. Se na pré-escola é necessário esperar o professor reunir todos antes de ir para a classe e a partir do 1º ano os alunos já seguem sozinhos, você também pode incentivá-los a fazer isso a partir do segundo semestre do ano anterior. Avaliação Proponha a elaboração de um diário com fotos dos momentos da visita, possibilitando que cada criança sugira registros sobre as novas experiências, contando o que aprendeu e o que espera do próximo ano. Esse diário poderá ser retomado logo no ano seguinte, com a intervenção da nova professora. Além disso, com o apoio de anotações, identifique os pequenos que estão mais preocupados e ansiosos. Tranqüilize-os com conversas individuais ou com a família.

Quatro entre dez educadores desconhecem canais de denúncia de crimes na internet

Cerca de 40% dos educadores não sabem como nem onde denunciar crimes cometidos na internet, aponta uma pesquisa inédita divulgada pela Safernet para marcar o Dia da Internet Segura, que será realizado nesta terça (8). Foram entrevistadas 966 pessoas que trabalham nas redes pública e particular em quatro estados do país.

Apenas 15% dos entrevistados sabiam da existência do site denuncie.org.br, mantido pela Safernet, e outros 12% disseram que procurariam uma delegacia para denunciar crimes cometidos na internet.

A pesquisa apontou ainda que metade dos educadores considera que as atuais medidas de proteção de crianças disponíveis na internet são insuficientes. Quase 70% deles igualam o perigo dos riscos online ao existente em outros espaços públicos frequentados pelos seus alunos.


Além disso, os educadores reconhecem que é urgente trabalhar questões ligadas ao uso ético da internet (55%), embora não tenham subsídios para realizar essa discussão em sala de aula. Isso porque a pesquisa mostra que quase 30% dos entrevistados informaram não ter nenhum recurso para tratar do tema com os alunos.

“Há uma carência de materiais para que educadores abordem o uso seguro da internet em sala de aula”, reforça Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet. A maioria dos entrevistados (79%) disse ainda que gostaria que existisse um canal online para tirar dúvidas sobre o tema.

A organização não-governamental concluiu que o uso ético das tecnologias precisa ser incorporado aos currículos escolares. A prática deve ocorrer de forma simultânea à inclusão digital dos alunos, educadores e pais. “É importante que o jovem entenda que a internet não é uma terra sem lei”, alerta Nejm.

Dia da Internet Segura

Organizações de 65 países vão comemorar o Dia Mundial da Internet Segura nesta terça (8), que tem como objetivo mobilizar internautas – principalmente crianças e adolescentes – para o uso consciente da rede.

O tema deste ano, "Estar online é mais que um jogo. É sua vida", chama a atenção para a responsabilidade ética dentro do mundo virtual.

Mais informações sobre as atividades de conscientização durante a data estão no site da Safernet.

Copiar e colar: falta de escrúpulos ou uma oportunidade de aprendizagem? Betina von Staa

O assunto “copia e cola” costuma deixar professores indignados, como se esse hábito tivesse sido inventado pelos nativos digitais. A indignação vem acompanhada de inúmeros juízos de valor a respeito da preguiça ou da falta de escrúpulos desta geração. Professores desenvolvem truques para evitar que seus alunos copiem, e universidades investem em sistemas antiplágio.

No entanto, não precisamos ver a tecnologia somente como causadora das cópias e de plágio. Se lembrarmos bem da nossa vida escolar, não foi a Internet que inventou o hábito de copiar na escola. Podemos, isso sim, entender qual é o lugar da cópia na escola e usar esse recurso tão prático até para promover mais aprendizagem.

Como isso é possível? É preciso ter em mente que nenhuma ideia surge no vazio. Sendo assim, antes de produzirmos nossos trabalhos cheios de criações brilhantes, temos que conhecer as ideias dos outros. É preciso buscar referências, ler, selecionar pontos interessantes, buscar definições para conceitos importantes. Se reforçarmos demais que os alunos têm de escrever com as próprias palavras, eles realmente podem começar a enganar, exatamente por perceberem que não dispõem “das próprias palavras” sobre o tema a ser pesquisado.

E se fizermos diferente? Podemos autorizar a cópia, com algumas condições. Em vez de pedir aos alunos que tragam o trabalho pronto, podemos pedir-lhes que descubram quem é a melhor pessoa ou instituição para me dizer como são os seres vivos da Antártida, o que é um terremoto, como são os planetas do Sistema Solar ou quais foram as causas da Revolução Francesa. Podemos lembrá-los de que as boas fontes certamente não são as primeiras indicações que aparecem na lista do Google – e Google não é fonte, é meio para chegar a elas! O desafio, então, é copiar o melhor material da Internet ou de livros.

Já pensou no significado de uma tarefa como essa? Não dá para pegar a primeira opção que aparecer, pois a turma inteira chegará com o mesmo material em sala. Não dá para pegar “qualquer coisa”, porque “qualquer coisa” não é “o melhor”. Com isso, os alunos terão a oportunidade de praticar uma importantíssima habilidade do século XXI, que é selecionar fontes de qualidade.

Autorizada a cópia no momento adequado, isto é, o momento de busca por materiais de consulta, é hora de trabalhar com esses recursos. Podemos, então, reunir os alunos em pequenos grupos, para analisar e avaliar as informações: qual é o material mais completo? Qual é o mais fácil de entender? Qual apresenta as melhores definições para os conceitos importantes sobre o assunto? As informações levantadas estão realmente corretas?

Desse modo, eles vão praticar outras habilidades importantes: as de análise e comparação. Para ajudar nesse processo, o que eles podem fazer? Copiar os melhores trechos! Podem fazer isso no caderno, no computador ou onde preferirem, desde que indiquem de onde estão retirando o material. Essa é uma excelente prática, realizada por qualquer pesquisador: conhecer as suas fontes de dar crédito a elas, apresentando as referências. Para facilitar o trabalho dos alunos, você pode até entregar-lhes uma tabela em branco com espaço para registrar o conceito, sua definição e sua fonte.

Já se trabalhou bastante, em casa e na escola e, até agora, só houve cópia, não é? Sim. Até o momento, só foram construídas as bases do trabalho. Agora, é hora de produzir de forma independente. Os alunos não precisam simplesmente responder como são dos seres vivos da Antártida, os planetas do Sistema Solar ou como foi a Revolução Francesa. Podem ser convidados a elaborar questões mais interessantes para seus trabalhos, com base em aspectos que lhes interessem. Podem criar questões como:

• De que forma os seres vivos da Antártida se defendem do frio?
• Eles poderiam viver em lugares quentes?
• Eles sobreviverão ao aquecimento global?
Sobre os planetas, podem fazer a pergunta clássica:
• Por que só existe vida na Terra?

E a respeito da Revolução Francesa, podem refletir sobre se as suas causas ainda estão presentes na sociedade em que vivemos hoje. Tendo um material básico, que lá foi lido, sobre o qual refletir, essas questões mais interessantes costumam aparecer.

A partir desse momento, acho que ninguém mais vai querer copiar, principalmente se for apresentar o trabalho final aos colegas da turma, da escola ou para a sociedade em geral via Internet (por meio do site da escola ou do blog da turma). A nova habilidade a ser praticada é a apresentação de ideias em diversos formatos para diferentes públicos: em forma de texto, filme, sequência de imagens, música ou uma reunião de todas essas linguagens.

Um bom trabalho de autoria demanda pesquisa, seleção de fontes, leitura, resumos, reflexão, produção e edição do texto final. Muitos alunos desconhecem essas etapas do processo e são cobrados para apresentar trabalhos criativos sobre assuntos que não são da sua área de interesse imediato. Vale a pena orientá-los sobre as etapas desse processo, para que realmente percebam que são capazes de produzir e apresentar seus próprios trabalhos.